Olha como eu gosto de dizer oq disse a gamescom 2010: Os fãs falaram. Os desenvolvedores escutaram. O público aproveita...
Poucos jogos, mesmo que de grande sucesso, ganham sequências tão rápido hoje em dia.Torchlight é, definitivamente, uma exceção. O título, lançado em outubro de 2009, ganhará uma sequência no outono de 2011 — apenas um ano e meio após o original chegar ao mercado. E Torchlight II promete trazer tudo aquilo que fez falta aos fãs dos RPGs de ação no primeiro game da série.
Escutando o público
Os fãs mais atentos devem estar se perguntando: “mas a Runic Games não havia prometido começar o desenvolvimento do MMORPG da franquia logo após lançar o primeiro Torchlight?”. É verdade, essa era a ideia. Mas parece que a desenvolvedora decidiu experimentar um pouco mais com conceitos aos quais não está acostumada — como multiplayer — antes de se aventurar no universo perigoso dos mundos online persistentes.
Esses mesmos fãs também ficarão satisfeitos em saber que a principal reclamação foi solucionada: existirá multiplayer em Torchlight II. Após ouvir o público, a desenvolvedora decidiu investir no conceito e oferecer aos jogadores aquilo que todo fã de games do gênero quer: jogabilidade cooperativa. Não há previsão para que haja combates PvP (Player versus Player), mas a ideia de disponibilizar duelos ainda está em discussão.
Por mais que esse seja o principal aspecto que fará com que as pessoas comprem Torchlight II, está longe de ser o único. A Runic Games está expandindo o conceito e quer oferecer aos jogadores uma experiência muito mais diversificada e personalizável, preparando de fato as bases para um eventual MMO — ou, quem sabe, uma expansão gradual de seus títulos para o universo online.
Novos heróis, novas aventuras
Outra característica importante de Torchlight II é a mudança dos protagonistas. Em vez das três classes de personagens do primeiro game da série, o título contará com quatro novos arquétipos inteiramente novos — dois dos quais foram expostos durante a gamescom, em uma versão que parecia bastante avançada em termos de desenvolvimento.
Desses dois arquétipos mostrados, um é o Railman (um combatente de corpo a corpo que parece ser o tank) e o outro é o Outlander (um personagem que prefere atacar à distância e utilizar magias). Os outros dois devem ser revelados em breve, mas é bom lembrar que todos poderão ser criados como personagem do sexo feminino ou masculino, permitindo uma maior personalização.
O equilíbrio buscado pela desenvolvedora no que diz respeito às classes visa uma jogabilidade variando de dois a quatro jogadores. Mas o foco deve ser muito mais na cooperação do que na competição, já que a simplicidade que caracteriza a franquia se revela até mesmo na distribuição dos itens encontrados — cada jogador vê apenas os objetos que lhe pertencem, sem se preocupar com roubo por parte de parceiros inescrupulosos.
Outra mudança diz respeito ao mundo de jogo, e as aventuras não mais se resumem a explorações subterrâneas cada vez mais profundas. Torchlight II comportará áreas abertas, assim como sistemas dinâmicos de passagem do tempo (o que resulta em períodos de dia e noite) e de mudanças meteorológicas (chuva, sol, etc.).
O que não significa que experiências anteriores serão completamente esquecidas: ainda existirão as famosas instances em quase todos os mapas, mantendo vivo o conceito da exploração de dungeons. O objetivo é oferecer uma mistura que não deixe os jogadores enjoados.
Combate é outra coisa sendo repensada, para tornar a jogabilidade mais envolvente — no entanto, não foram revelados detalhes sobre as mudanças de fato. Mas é possível perceber que a variedade será grande, se julgarmos pela existência de um sistema de recursos diferenciado para o Railman, na forma de esferas que giram em torno do personagem.
No mais, todos os aspectos que fizeram o sucesso de Torchlight serão mantidos, como a existência de um bicho de estimação extremamente útil, o estilo de arte particular, os montes de inimigos a serem dizimados... A Runic Games quer mesmo é dar aos jogadores aquilo que eles não tiveram no primeiro capítulo da série — e que pediram exaustivamente.
O preço deve ser igualmente baixo, em torno de 20 dólares, embora isso ainda não esteja fixado. Seja como for, Torchlight II é extremamente bem-vindo para os fãs de RPGs de ação (e ainda mais para quem gostou do primeiro) e satisfaz tranquilamente a ansiedade daqueles que aguardam por Diablo III.
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